domingo, 22 de setembro de 2013

Mas ainda precisa melhorar.

Gasto por aluno do ensino básico cresce acima de 100% em apenas seis anos, graças a mais gastos e menos alunos


Uma das deficiências mais notórias do ensino público brasileiro foi drasticamente atenuada da década passada para cá, como mostram dados ainda pouco divulgados e analisados.
De acordo com números apurados pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, ligado ao MEC), o gasto dos governos por aluno da educação básica mais que dobrou em apenas seis anos.
Em média, cada aluno da educação básica mereceu dos cofres federais, estaduais e municipais, em 2011, R$ 4.267. O valor não passava de R$ 1.933 em 2005, em valores corrigidos pela inflação.
A expansão das despesas foi impulsionada pelo Fundeb (Fundo da Educação Básica), uma das principais inovações da administração petista. Além dos repasses obrigatórios ao fundo, o governo Dilma também elevou as verbas para convênios com Estados e prefeituras.
Já a queda do número de alunos resulta das transformações demográficas do país: as famílias, incluindo as mais pobres, têm cada vez menos filhos.
A educação é a principal despesa dos governos estaduais e municipais, e uma das que mais crescem na União. Nos Estados e nas prefeituras, a saúde é possivelmente a despesa que mais cresce.
Com tais progressos, caiu a disparidade entre o gasto público no ensino básico _infantil, fundamental e médio_ e no ensino superior, uma das distorções do modelo brasileiro.
Cada aluno das universidades públicas custou, em média, R$ 20.690 em 2011, quase cinco vezes a despesa nas escolas da educação básica. Em 2001, eram mais de dez vezes.
Apesar de obviamente positivos, os números são tratados com discrição no setor; possivelmente, porque enfraquecem a bandeira dos militantes que defendem a elevação do gasto público em educação dos atuais 5% para 10% do Produto Interno Bruto.
A elevação da despesa por aluno não produziu, ao menos até agora, um ganho da mesma proporção do desempenho dos estudantes _o que pode ser interpretado tanto como um sinal de necessidade de mais dinheiro quanto como uma evidência de gestão insuficiente. Ou, simplesmente, de que é preciso mais tempo.

Folha de São Paulo: http://dinheiropublico.blogfolha.uol.com.br/2013/09/22/gasto-por-aluno-do-ensino-basico-cresce-acima-de-100-em-apenas-seis-anos-gracas-a-mais-gastos-e-menos-alunos/

domingo, 23 de junho de 2013

O Gigante acordou?‏






Por André Nunes 


E agora José? 

A passagem do ônibus retrocedeu, a PEC 37 foi ou vai para saco, mas, e agora José?

José para onde se uma grande parte dessa rapaziada sabe muito pouco do que se passa?

Alias, sente os efeitos, mas não sabe os motivos.

É certo que o apelo por menos corrupção é uma pauta necessária, mas, a meu ver, a rapaziada pode resolver isso a partir de uma fiscalização maior dos gastos públicos e, principalmente, votando melhor nas próximas eleições.

Contudo, o Brasil é muito grande e desigual. As pautas são desiguais e o devir pode acabar com a unidade atual desse movimento que estamos vendo nas ruas do Arroio ao Chuí.

A Lei Kandir, você sabe o que é? Como afeta o Pará?

Você sabia que essa lei, entre 1997 e 2010, retirou do Pará a quantia de R$21,5 bilhões (vinte e um bilhões e quinhentos milhões de reais)?

Você sabia que o Formosa, o Líder e o Nazaré pagam mais imposto que a Vale do Rio Doce? 

Você sabia que no primeiro trimestre desse ano a Vale lucrou 6 bilhões de Reais e faturou 22 bilhões (http://www.valor.com.br/empresas/3099492/vale-lucra-r-62-bi-no-1)?

E como se não bastasse, essa lei obriga o Governo do Pará a devolver todo o imposto pago pela Vale para outro Estado?

Que, se a Vale comprar um carro em SP para usar aqui e pagar ICMS para aquele Estado, é o Pará que tem que devolver?

Absurdo?

Isso é só o começo. 

Nenhum país sério exporta o minério bruto ou semielaborado. É burrice.

O Pará, em 2012, contribuiu com a balança comercial brasileira com 13,4 bilhões positivos enquanto que SP arruinou com um déficit de 18,4 bilhões negativos.

Em outras palavras, SP importou mais que exportou gerando uma necessidade de dólares de 18,4 bi para pagar a conta e o Pará contribuiu com 13,4 bi para pagar essa conta.

Logo a gente, o primo pobre pagando a conta do primo rico?

Ressaltando que é em dólares. 

Tá bom? Não? Então tem mais.

Tem também a injustiça do ICMS sobre a energia elétrica.

No Brasil, o ICMS é taxado uma parte na origem e outra parte no destino.

Se você compra uma Televisão na Yamada, saiba que a Yamada já pagou 7% para SP e vai repassar esse valor para o produto, portanto, você paga imposto para SP apesar de poder nunca ter ido lá.

A lógica é: quem é produtor no Brasil se dá bem.

Porém, entretanto, todavia, com a energia elétrica essa lógica não vale.

Com a energia elétrica a tributação se dá exclusivamente no destino.

Então de nada vale ter a 5ª maior hidroelétrica do Mundo, que arruinou a navegabilidade do rio Tocantins, se não podemos cobrar por isso.

E o fato de o royalty do minério ser sobre o lucro líquido enquanto que no petróleo é sobre o faturamento bruto?

Qual a diferença?

Vamos fazer um pequeno cálculo rasteiro: Se a Vale faturou 22 bilhões e lucrou 6, só em um trimestre, significa que em um ano faturará 88 bilhões (22 x 4).

Desses 88 bilhões, segundo o DNPM, 60% correspondem ao minério de ferro, ou seja, 52 bilhões.

Vamos supor, também, que o ferro do Pará corresponda a 60% desse valor.

Isso corresponderia a 31 bilhões de faturamento bruto que o nosso ferro dá para a Vale.

Como o royalty do ferro é de 3%, se fosse pelo bruto dariam 930 milhões de reais, mas como é pelo lucro líquido, seguindo o mesmo raciocínio, seriam 240 milhões.

Isso só com o ferro. Ainda falta o ouro, a bauxita, etc. Sacou?

Em síntese, uma das pautas urgentes para o Brasil, digo, para o Pará é o estabelecimento de um novo pacto federativo.

Sem ele, nada vai mudar ou vai mudar muito pouco para os paraenses, mesmo que o MP possa investigar e mesmo que um partido de monges tibetanos assuma o poder.

Nesse novo pacto, o bolo, que é um só e de um tamanho pré-determinado, vai ter que ser redividido.

É justamente nesse ponto que as passeatas vão se separar.

Quando se dividir esse bolo na base do “de cada qual segundo sua capacidade e para cada qual segundo suas necessidades”, o bicho vai pegar.

O Governador de SP vai dizer pra passeata dele que a passeata do Pará quer tirar dinheiro do povo paulista e o nosso Governador vai dizer que a passeata dos paulistas não quer dar a parte que nos cabe.

Foi assim com o Cabral, Governador do Rio, quando da distribuição do royalty do pré-sal e o carioca embarcou na dele, lembra?

E agora José?

http://pererecadavizinha.blogspot.com.br/


E o povo...

O juiz da Comarca do município de Soure, Antonio Moitta, atendendo pedido de liminar do Ministério Público Estadual, afastou por noventa dias o prefeito de Santa Cruz do Arari, Marcelo Pamplona, responsabilizado pelo morticínio de dezenas de cães que perambulavam por aquele município e eram acusados concorrer para o aumento de casos de raiva animal no Marajó.

Até aqui, não há nada indicando o surgimento de alguma solicitação, pro parte do MP, óbvio, muito menos um juiz deferindo o afastamento de Simão Lorota, cuja performance cruel na saúde deixa a do anti-franciscano santa cruzense no chinelo, pois foi responsável pela morte de 35 bebês em menos de vinte dias, fora aqueles que teriam morrido torrados, vítimas de um pavoroso incêndio na Santa Casa de Misericórdia, conforme depoimento do deputado psolista Edmilson Rodrigues ao 'Bacana', havendo até quem afirme que, caso continue a mortalidade infantil siga nesse ritmo frenético, antes da inauguração do prédio deixado por Ana Júlia quase pronto, Simão Lorota inaugurará a ala Herodes. Credo!



Ajuda à Santa Casa




O Ministério da Saúde criou o programa de fortalecimento das Santas Casas (PROSUS). Com a medida, em um prazo máximo de 15 anos, os débitos das instituições que aderirem ao programa serão quitados. Em contrapartida, os hospitais devem ampliar o atendimento de exames,cirurgias e atendimentos a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Para isso, o governo federal encaminhou na sexta-feira (21) um projeto de lei em caráter de urgência, que cria o programa.
Além disso, o valor repassado pelo Ministério da Saúde de incentivo à contratualização vai dobrar, com um adicional de R$ 2 bilhões em 2014. (Com informações do Portal da Saúde)
Em tempo: Tucanos criaram o PROER para salvar bancos. O governo Dilma está criando o PROSUS para salvar Santas Casas. Uma diferença que diz muita coisa

domingo, 23 de junho de 2013




Royalties para a educação



Em pronunciamento na noite dessa sexta feira (21), a presidente Dilma falou sobre a importância da destinação de 100% dos recursos do petróleo para a educação "Confio que o Congresso Nacional aprovará o projeto que apresentei para que todos os royalties do petróleo sejam gastos exclusivamente com a Educação"

Mas, será que os deputados do PSDB votarão a favor do Brasil?. Se depender  de uma orientação do ex presidente Fernando Henrique Cardoso, não. No ano passado FHC  declarou ser  contra 100% dos royalties para a educação 

“Acho que educação não se resolve só com dinheiro, mas dinheiro é necessário. Não diria para dar tudo para a educação, mas uma parte importante”, disse ele em 2012

Também em 2012,  O Governo Federal foi derrotado pelo placar de 286 contra 124 votos, na votação do projeto de lei do Senado que definia uma nova fórmula na partilha dos royaties do petróleo. Pela proposta, toda arrecadação seria destinada a investimentos em educação. A derrota do governo contou com a ajuda desses deputados que você pode ver a lista completa aqui 

 De autoria do Executivo, a proposta tramita em regime de urgência constitucional e está trancando a pauta de votações ordinárias da Câmara. Pelo texto, todos os recursos dos royalties e da participação especial referentes aos contratos firmados a partir de 3 de dezembro do ano passado, sob os regimes de concessão e de partilha de produção de petróleo, destinam-se exclusivamente à educação.

 Com os recursos extras, seria possível aumentar os investimentos públicos em educação. Atualmente, o Brasil investe 5,3% do PIB na área, considerando os recursos investidos nas redes e instituições públicas – o chamado investimento público direto. O projeto de lei que cria o novo Plano Nacional de Educação (PNE),também em tramitação no Congresso Nacional, inclui uma meta para ampliar esse percentual de investimento em educação para 10% do PIB no prazo de dez anos. A meta foi aprovada pela Câmara e agora tramita no Senado.

sábado, 22 de junho de 2013




terça-feira, 4 de junho de 2013

Plano agrícola

Plano Agrícola 2013/2014 terá R$ 136 bilhões 

Recursos disponibilizados na safra serão 18% maiores que os do período anterior

por Luciana Franco
José Medeiros
R$ 97,6 bi serão destinados para financiamento de custeio e comercialização da nova safra (Foto: José Medeiros/Ed. Globo)
Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2013/2014 foi lançado na manhã desta terça-feira (4/6), no Salão Nobre do Palácio do Planalto, em Brasília. A presidente Dilma Rousseff e o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, anunciaram recursos da ordem de R$ 136 bilhões para o período, sendo R$ 97,6 bilhões para financiamento de custeio e comercialização da nova safra e R$ 38,4 bilhões para investimentos. O aumento é de 18% sobre o volume de recursos ofertado na safra passada.
Dos recursos totais, R$ 115,6 bilhões serão com taxas de juros controladas, sendo que a taxa de juros anual média é de 5,5%. Já a aquisição de máquinas agrícolas, equipamentos de irrigação e estruturas de armazenagem terá taxa de 3,5%, enquanto o financiamento ao médio produtor, de 4,5% e as práticas sustentáveis, de 5%. 

O financiamento à agricultura sustentável continua prioritário e os recursos para o Programa de Agricultura de Baixa Emissão de Carbono (ABC) serão elevados em 32,3%, para R$ 4,5 bilhões. O médio produtor também teve destaque no PAP 2013/2014. Foram disponibilizados R$ 13,2 bilhões peloPrograma Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) para custeio, financiamento e investimento, sendo que os limites de empréstimo para custeio passaram de R$ 500 mil para R$ 600 mil, e os de investimento subiram de R$ 300 mil para R$ 350 mil. Já os limites de custeio por produtor empresarial foi ampliado de R$ 800 mil para R$ 1 milhão. 

Outra novidade do plano é o aumento da subvenção ao prêmio do seguro rural, de R$ 400 milhões para R$ 700 milhões. De acordo com o Ministro da Agricultura, Antonio Andrade, a expectativa é segurar uma área superior a 10 milhões de hectares e beneficiar 96 mil produtores.

Também entre os destaques do novo plano estão R$ 25 bilhões para a construção de novos armazéns. O objetivo é reduzir o déficit de armazenamento de grãos, estimado na safra 2012/2013 em 39 milhões de toneladas. Também serão disponibilizados R$ 500 milhões para modernizar e ampliar a capacidade de armazenagem da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que conta com 96 armazéns.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Como está a Merenda Escolar de Terra Alta?


Municípios podem ficar sem merenda escolar: Gestores que saíram deveriam prestar conta dos recursos, caso contrário os atuais serão penalizados. Acorda Terra Alta!

Alunos do Pará podem perder merenda escolar



A Secretaria de Educação do Governo do Estado do Pará e 112 prefeituras municipais paraenses têm prazo até a próxima terça, 30 de abril, para prestar contas ao governo federal dos recursos para merenda escolar recebidos ao longo dos anos de 2011 e 2012. De acordo com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), esta situação é preocupante. Quem não informar dentro do prazo, pode ter recursos federais da educação bloqueados e os alunos da rede pública estadual e das municipais podem ficar sem merenda.
A situação não se restringe ao governo do Pará: nenhuma das 26 unidades da Federação, e nem o Distrito Federal, apresentaram contas até o fechamento desta edição. Ao todo, no Brasil, são 3.665 municípios que ainda não enviaram a documentação necessária. O envio é feito pela internet por meio do Sistema de Gestão de Prestação de Contas (SiGPC), também conhecido como Contas On-line, disponível no portal eletrônico do FNDE (www.fnde.gov.br).
Além do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), os gestores têm que prestar contas também sobre o repasse de recursos para o Programa Nacional de Apoio ao Transporte do Escolar (PNATE) e o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE). O atraso no envio destes dados também é preocupante.
No entanto, nada pode ser comparado ao problema da merenda escolar. No início de abril o Ministério da Educação notificou o governo do Estado, informando que irregularidades no Conselho de Alimentação Escolar podem impedir o repasse de recursos para a merenda de milhares de estudantes em todo o Pará. Outras 24 prefeituras paraenses também apresentam irregularidades que impedem o envio de recursos para as escolas públicas.
Quase 20 dias depois, a situação ainda não foi regularizada. O principal problema encontrado pelo FNDE é a falta de regularização dos Conselhos de Alimentação Escolar, responsável por fiscalizar se a aplicação dos recursos públicos foi adequada. Os conselhos precisam ser renovados a cada ano, incluindo a posse de novos conselheiros. Sem eles, não é possível aprovar a prestação de contas dos entes federativos.
Para que esses órgãos sejam regularizados, novos conselheiros têm de ser escolhidos, incluindo representantes do Poder Executivo, de entidades de docentes, discentes e trabalhadores na área de educação, dos pais de alunos, além de indicados por entidades civis organizadas. Os conselheiros são escolhidos pelos próprios grupos que representam e, posteriormente, nomeados por portaria ou decreto. “Quando vencem os mandatos dos conselhos, para quem os gestores encaminham a prestação de contas? Sem a prestação, o ente federativo torna-se omisso e, com isso, fica suspenso e deixa de receber a verba da alimentação escolar”, diz a coordenadora-geral do Pnae, Albaneide Peixinho.
De acordo com Albaneide, assim que forem regularizados os conselhos, os entes federativos voltam a receber os recursos, embora não haja pagamento de valores retroativos. Segundo o FNDE, 601 conselhos estão com mandatos vencidos, mas muitos ainda têm um prazo para adequação antes de perder os repasses. O número é alto, diz Albaneide. “Este ano coincidiram dois fatores, o fim dos mandatos dos conselhos e a troca de gestão nos municípios.”
Com isso, pelo menos 146 municípios do país ficaram sem receber recursos, entre eles, 23 são do Pará. A Secretaria de Educação do Estado do Pará também sofreu corte no repasse de recursos. Há mais de dois meses não recebe a parcelarelativa à merenda escolar, cerca de R$ 3 milhões por mês, de acordo com informações disponíveis a todo cidadão no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
De acordo com o FNDE, geralmente não se recupera parcelas perdidas devido a não existência do CAE. A responsabilidade pela renovação dos conselhos é do gestor municipal ou estadual, que deverá solicitar aos segmentos que compõe o CAE as indicações respectivas.
São R$ 3,5 bi para a merenda 
Os recursos financeiros para o Plano Nacional de Alimentação Escolar )PNAE) provêm do Tesouro Nacional e estão assegurados no Orçamento da União. O FNDE transfere a verba às entidades executoras (estados, Distrito Federal e municípios) em contas correntes específicas abertas pelo próprio FNDE, sem necessidade de celebração de convênio, ajuste, acordo, contrato ou qualquer outro instrumento.
As entidades executoras (EE) têm autonomia para administrar o dinheiro e compete a elas a complementação financeira para a melhoria do cardápio escolar, conforme estabelece a Constituição Federal.Qualquer pessoa física ou jurídica pode denunciar irregularidades a um desses órgãos.
Os novos prefeitos que ainda não têm senha do SIGPC devem entrar em contato com a Central de Atendimento pelo telefone 0800-616161. Também estão disponíveis no portal eletrônico do FNDE (www.fnde.gov.br) guias de orientações para auxiliar os gestores estaduais e municipais no preenchimento da prestação de contas.
Este ano, o orçamento do programa é de R$ 3,5 bilhões, para beneficiar 44 milhões de alunos da educação básica (educação infantil, ensino fundamental, ensino médio e educação de jovens e adultos). O dinheiro é transferido em 10 parcelas mensais, para atender 200 dias letivos, e deve ser utilizado na aquisição de gêneros para a alimentação escolar.
(Diário do Pará)

domingo, 28 de abril de 2013

Altamiro Borges: O golpe da informação

Altamiro Borges: O golpe da informação: Por Mauro Santayana, em seu blog : Há 48 anos, quando o Brasil vislumbrava reformas constitucionais necessárias a seu desenvolvimento, o...

Mídia


JULIAN ASSENGE ABRE O JOGO E ENTREGA OS TRAÍDORES DO BRASIL

"SEIS FAMÍLIAS CONTROLAM 70% DA IMPRENSA NO BRASIL"


Fundador do Wikileaks, Julian Assange diz que um dos grandes problemas do Brasil e da América Latina é a concentração da mídia; ele defende o presidente equatoriano Rafael Correa, que lhe deu asilo, aprofunde a disputa com a imprensa local. "Deveria atacar mais", diz ele. "Quando falamos em liberdade de expressão, temos de incluir a liberdade de distribuição, uma das coisas mais importantes que a internet nos deu", afirma

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Refugiado na embaixada do Equador em Londres, Julian Assange, fundador do Wikileaks, recebeu o jornalista Jamil Chade, correspondente do Estado de S. Paulo, para falar sobre sei livro Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet, que está sendo lançado no Brasil pela Boitempo Editorial. Na entrevista, ele disse que um dos principais problemas da América Latina é a concentração da mídia. "No Brasil, seis famílias controlam 70% da informação".
Leia, a seguir, os principais trechos da conversa:
A web como arma
Tecnologia produz poder, a ponto de a história da civilização humana ser a história do desenvolvimento de diferentes armas de diferentes tipos. Por exemplo, quando rifles eram as armas dominantes ou navios de guerra ou bombas atômicas. Desde 1945, a relação entre as superpotências era definida por quem tinha acesso a armas atômicas. Hoje, a internet redefiniu as relações de força antes definidas pelas armas. Todas as sociedades que têm qualquer desenvolvimento tecnológico, que são as sociedades influentes, se fundiram com a internet. Portanto, não há uma separação entre sociedade, indivíduos, Estados e internet. A internet é hoje o alicerce da sociedade e conecta os Estados além das fronteiras. Conhecimento é poder. 
Vigilância global
A comunicação entre indivíduos ocorre pela internet. Sistemas de telefone estão na internet, bancos e transações usam a internet. Colocamos nossos pensamentos mais íntimos na internet, detalhes, como diálogos entre marido e mulher e até nossa posição geográfica. Enfim, tudo é exposto na internet. Isso significa que grupos envolvidos na vigilância em massa realizam uma apropriação enorme de conhecimento. Esse é o maior roubo da história. 
Google e Facebook
O Google sabe o que você estava pensando. E sabe o que você pensou no passado, porque quando você quer saber algum detalhe, busca no Google. Sites que têm Google Adds, ou seja, todos os sites, registram sua visita. O Google sabe todos os sites que você visitou, tudo o que você buscou. Ele te conhece melhor que você. Você sabe o que você buscou há dois dias? Não. Mas o Google sabe. Alguém pode dizer: o Google só quer vender publicidade. Mas, na realidade, todas as agências de inteligência dos EUA têm acesso ao material do Google. Eles acessaram isso em nosso caso.(…) Países como a Islândia têm uma penetração no Facebook de 88%. Mesmo que você não esteja no Facebook, seu irmão está e está relatando sobre você.
Uso pela CIA
Pessoas querem compartilhar algo com meus amigos e amigos de meus amigos, mas não com meus amigos e com a CIA. As pessoas estão sendo enganadas.
Concentração de mídia
[Rafael Correa, presidente do Equador] deveria atacar mais. A primeira responsabilidade da imprensa é a precisão e a verdade. O grande problema na América Latina é a concentração na mídia. Há seis famílias que controlam 70% da imprensa no Brasil, mas o problema é muito pior em vários países. Na Suécia, 60% da imprensa é controlada por uma editora. Na Austrália, 60% da imprensa escrita é controlada por (Rupert) Murdoch. Portanto, quando falamos em liberdade de expressão, temos de incluir a liberdade de distribuição, uma das coisas mais importantes que a internet nos deu.
Revelações sobre o Brasil
Sim. Publicaremos muito sobre o Brasil neste ano.

Sintonia Fina
- com 247
Disponível em: 

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

AGRICULTURA FAMILIAR RECEBE RECURSOS DO MDS


MDS repassa R$ 1,8 mi para agricultura familiar em quatro municípios do Pará

10/01/2013 10:55
Ministério firma contratos de transferência de recursos para administrações municipais implantarem unidades de apoio à distribuição de alimentos
Brasília, 10 – Para apoiar os agricultores familiares, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) firmou quatro contratos de repasses para a implantação de Unidades de Apoio à Distribuição de Alimentos da Agricultura Familiar no Pará. As cidades de Abaetetuba, Palestina do Pará, Santarém e São João do Araguaia receberão, no total, R$ 1,8 milhão.


As prefeituras também investem um valor, como contrapartida, na construção do equipamento. O agente operador do contrato é a Caixa Econômica Federal, que repassará os recursos aos municípios, conforme o cumprimento de metas estipuladas no contrato.

Segundo a coordenadora-geral de Sistemas Agroalimentares Locais do MDS, Ísis Ferreira, a ação incentiva todo o sistema que envolve a agricultura familiar, porque articula a produção, abastecimento e o consumo dos alimentos. “As unidades garantem a qualidade dos alimentos e a organização da distribuição. Além disso, contribuem para dinamizar a economia local.” A implantação de unidade de apoio nos municípios, destaca, valoriza o pequeno produtor, gerando renda.

Ísis aponta que a população também é beneficiada. “O alimento que fica na unidade não vai para o supermercado, mas para beneficiários de programas socioassistenciais ou educacionais.” Esses produtos são importantes por serem adequados à cultura e características locais, estando mais frescos e saudáveis na distribuição aos equipamentos públicos.

A ação faz parte de edital lançado pelo MDS em 2012, que selecionou 73 municípios que se localizam em Territórios da Cidadania, público-alvo do Plano Brasil Sem Miséria. No total, serão investidos R$ 32,8 milhões na implantação das unidades. As regiões Norte e Nordeste correspondem a 52% da seleção. Até o momento, 30 municípios já assinaram os contratos. A previsão é que as unidades comecem a funcionar até o final de 2014.

Ascom/MDS
(61) 3433-1021

www.mds.gov.br/saladeimprensa